Pteridaceae

Família de pteridófitas
Como ler uma infocaixa de taxonomiaPteridineae
Pteridaceae
Pityrogramma austroamericana
Pityrogramma austroamericana
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Polypodiophyta
Clado: Tracheophyta
Classe: Polypodiopsida
Subclasse: Polypodiidae
Ordem: Polypodiales
Subordem: Pteridineae
J.Prado & Schuettp.
Família: Pteridaceae
E.D.M.Kirchn.[1]
Subfamílias
  • Cryptogrammoideae
  • Parkerioideae
  • Pteridoideae
  • Cheilanthoideae
  • Vittarioideae
Sinónimos
Pteris argyraea
Adiantum lunulatum
Acrostichum aureum
Actiniopteris radiata
Anogramma adscensionis
Anogramma leptophylla
Ceratopteris cornuta
Ceratopteris thalictroides
Cheilanthes distans
Cosentinia vellea
Cryptogramma crispa
Llavea cordifolia
Notholaena standleyi
Pellaea ternifolia
Pellaea truncata
Pteris cretica
Vittaria lineata

Pteridaceae é uma família de pteridófitos, pertencente à subordem monotípica Pteridineae da ordem Polypodiales,[2][3][4] que inclui cerca de 1150 espécies validamente descritas, repartidas por cerca de 45 géneros[5] (dependendo das opiniões taxonómicas), divididas por cinco subfamílias.[6] A família inclui quatro grupos de géneros que são por vezes reconhecidos como famílias separadas: os fetos adiantoides, cheilanthoides, pteridoides e hemionitidoides. As relações entre esses grupos permanecem obscuras e, embora algumas análises genéticas recentes dos Pteridales sugiram que nem a família Pteridaceae nem os principais grupos dentro dela são inteiramente monofiléticos, essas análises são insuficientemente abrangentes e robustas para fornecer um bom suporte para uma revisão da ordem no nível da família. São maioritariamente plantas que crescem no solo (terrestres), sobre rochas (epipétricas) ou como epífitas.

Descrição

Os membros da família Pteridaceae são plantas herbáceas perenes, com rizomas rastejantes, ascendentes a erectos, recobertos por escamas, mais raramente apenas por tricomas.

As frondes são quase sempre compostas, geralmente divididas em pecíolo e lâmina foliar, com a lâminas uniformes (monomórficas), hemidimórficas ou, em alguns géneros, também com formas diferentes (dimórficas). Em alguns géneros, especialmente entre os membros da subfamília Vittarioideae, a lâmina é simples (não dividida). Caso contrário, é pinada, por vezes em forma de pé. As nervuras das folhas são livremente ramificadas e bifurcadas, ou ligadas de forma variada (por anastomose) e formam um padrão semelhante a uma rede.

Os soros são lineares, tipicamente posicionados nas margens dos folíolos (posição marginal) ou ligeiramente dentro (intramarginal). Não apresentam verdadeiro indúsio, estando tipicamente protegidos por um falso indúsio formado a partir da margem reflexa (recurvada) da folha. Os esporângios também se podem situar nas nervuras, apresentando um annulus vertical. Os esporos são esféricos ou tetraédricos, trilobados (estigma com três raios) e apresentam ornamentações variadas.

O número cromossómico de base é, na maioria dos casos, x = 29 ou x = 30. Os diásporos, que são os esporos, são espalhados pelo vento (anemófilos).

As espécies que integram a família são maioritariamente terrestres ou epipétricas (crescem sobre rochas), mas algumas são epífitos e, em raros casos, crescem em pântanos ou como plantas aquáticas.[7]

Taxonomia e filogenia

A família Pteridaceae foi proposta em 1831, por Ernst Daniel Martin Kirchner, na sua obra intitulada Schul-Botanik – Kurze Naturgeschichte der Pflanzen überhaupt.[4] O género tipo é Pteris L.. Um homónimo é Pteridaceae Rchb. (publicado no Handbuch des Natürlichen Pflanzensystems, 1837, p. 138).[8]

A família Pteridaceae pertence à classe Polypodiopsida (sinónimo de: Filicopsida, Pteridopsida) da ordem Polypodiales, os fetos leptosporangiados. Dentro dos leptosporangiados, cerca de 10 % das espécies pertencem à família Pteridaceae.[9][10]

História botânica e agrupamentos tradicionais

Nas classificações tradicionais, de base morfológica e com a definição tradicional, os géneros que integram a família Pteridaceae eram agrupados da seguinte forma:

  • Adiantoide (tribo Adianteae Gaudich. 1829[11]) – epipétricos, terrestres ou epífitos em habitats húmidos, ráquis frequentemente ramificada dicotomicamente; soros relativamente pequenos e discretos com esporângios nascidos no falso indúsio e não na lâmina foliar propriamente dita; apenas um género:
  • Cheilanthoide – principalmente epipétricos em habitats semiáridos; folhas geralmente com escamas bem desenvolvidas ou tricomas, muitas vezes bipinadas ou altamente compostas; os esporângios nascem principalmente em soros marginais em falsos indúsios que são +/- contínuos em torno das margens das folhas; vários géneros, incluindo:
    • Argyrochosma (J.Sm.) Windham
    • Aspidotis (Nutt. ex Hook.) Copel.
    • Astrolepis D.M.Benham & Windham
    • Cheilanthes Sw.
    • Myriopteris Fée
    • Notholaena R.Br.
    • Pellaea Link[12][13]
  • Pteridoide (tribo Pterideae J. Sm 1841[14]) – terrestres e epipétricas em habitats húmidos; folhas na sua maioria sem escamas ou tricomas proeminentes, na maioria das vezes pinadas mas por vezes mais compostas; esporângios nascidos em soros marginais com falsos indúsios que são +/- contínuos em torno das margens das folhas; vários géneros, incluindo:
    • Pteris L.
    • Onychium Kaulf.[12][13]
  • Parkerioide (tribo Parkerieae Brongn. 1843[15]) – aquáticos em pântanos e/ou mangais, incluindo:
    • Acrostichum L.
    • Ceratopteris Brongn.[12][13]
  • Hemionitidoide – terrestres, epipétricas ou epífitas em habitats húmidos ou semiáridos; folhas simples, pinadas ou mais compostas; esporângios nascidos em soros lineares não marginais, exindusiados ou por vezes em soros marginais; vários géneros, incluindo:
  • Vittarioide (tribo Vittarieae C. Presl 1836[16]) – principalmente epífitas em regiões tropicais, todos com folhas simples com soros que seguem as nervuras e não têm indúsio verdadeiro:
    • Anetium Splitg. 1840
    • Antrophyum Kaulf. 1875
    • Hecistopteris (L.) Sm. 1842
    • Monogramma Comm. ex Schkuhr 1809
    • Vittaria (L.) Sm. 1793

Na reclassificação da família coordenada por Alan R. Smith, publicada em 2006, a família compreendia cerca de 50 géneros com cerca de 950 espécies.[17] Foram então incluídas nas Pteridaceae E.D.M.Kirchn. as Acrostichaceae, que eram listadas por alguns outros autores como famílias separadas Frank, Actiniopteridaceae Pic.Serm., Adiantaceae Newman, Anopteraceae Doweld, Antrophyaceae, Ceratopteridaceae Underw., Cheilanthaceae B.K.Nayar, Cryptogrammaceae Pic.Serm., Hemionitidaceae Pic.Serm., Negripteridaceae Pic.Serm., Parkeriaceae Hook., Platyzomataceae Nakai, Sinopteridaceae Koidz., Taenitidaceae (C.Presl) Pic.Serm. e Vittariaceae Ching. Vários géneros, como Cheilanthes, foram em 2006 identificados como parcialmente ou claramente polifiléticos ou parafiléticoss.[17][9] A família foi em grande parte reorganizada em 2022, a fim de obter géneros monofiléticos. A própria família forma um grupo de parentesco natural até este ponto, ou seja, é monofilética.

O trabalho de Alan R. Smith et al., de 2006, dividiu a família Pteridaceae em cinco grupos monofiléticos, que podem ser descritos como famílias ou subfamílias:[17]

  • Parkeriaceae ou Parkerioideae com: Acrostichum e Ceratopteris
  • Adiantaceae com:
    • Adiantoideae, incluindo Adiantum;
    • Vittarioideae, com as espécies caracterizadas por apresentarem lâminas foliares lineares, na sua maioria simples. Os soros estão dispostos ao longo das nervuras foliares ou em depressões lineares. Os esporos são predominantemente triletes, menos frequentemente monoletes (em Ananthacorus, Anetium, Antrophyum, Haplopteris, Hecistopteris, Monogramma, Polytaenium, Radiovittaria, Rheopteris, Scoliosorus e Vittaria);
  • Cryptogrammaceae (sem nome para a subfamília), com Coniogramme, Cryptogramma e Llavea;
  • Sinopteridaceae ou Cheilanthoideae
  • Pteridaceae s. str. com:
    • Pteridoideae, com Pteris e parentes mais próximos;
    • Taenitioideae, com Taenitis.

Subfamílias

Com base em resultados de análises filogenéticas, em 2011, Maarten Christenhusz e colaboradores dividiram os géneros da família Pteridaceae em cinco subfamílias.[18] Estas subfamílias correspondem aproximadamente aos agrupamentos tradicionais listados acima, com a principal diferença sendo que os pteridófitos adiantoides e vittarioides são combinadas sob o nome da subfamília Vittarioideae. A abordagem foi seguida pela classificação do Pteridophyte Phylogeny Group de 2016 (PPG I).[2] A divisão em subfamílias é a seguinte:

  • Cryptogrammoideae S.Linds.
(=) Cryptogrammaceae Pic. Serm.
Géneros: Coniogramme, Cryptogramma, Llavea
  • Parkerioideae (J.Sm.) R.M.Tryon
(=) Ceratopteridoideae
(=) Parkeriaceae Hook.
(=) Ceratopteridaceae Underw.
Géneros: Acrostichum, Ceratopteris
  • Pteridoideae C.Chr. ex Crabbe, Jermy & Mickel
Géneros: Actiniopteris, Anogramma, Austrogramme, Cerosora, Cosentinia, Gastoniella, Jamesonia (incl. Eriosorus e Nephopteris), Onychium, Pityrogramma, Pteris (incl. Neurocallis & Platyzoma), Pterozonium, Syngramma, Taenitis, Tryonia
(=) Cheilanthaceae B.K. Nayar
Géneros: Adiantopsis, Aleuritopteris, Allosorus, Argyrochosma, Aspidotis, Astrolepis, Bommeria, Calciphilopteris, Cheilanthes, Cheiloplecton, Doryopteris, Gaga, Hemionitis, Lytoneuron, Mildella, Myriopteris, Notholaena, Ormopteris, Paragymnopteris, Parahemionitis, Pellaea, Pentagramma, Trachypteris
  • Vittarioideae (C.Presl) Crabbe, Jermy & Mickel
(=) Adiantoideae (C.Presl) R.M.Tryon
(=) Adiantaceae Newman
Géneros: Adiantum, Ananthacorus, Antrophyopsis, Antrophyum, Haplopteris, Hecistopteris, Polytaenium, Radiovittaria, Rheopteris, Scoliosorus, Vaginularia, Vittaria

Assim, em resumo, a sistemática interna da família é a seguinte:[19][7]

  • Subfamília Cheilanthoideae Horvat — com cerca de 23 géneros e 426 espécies.[19]
  • Subfamília Cryptogrammoideae S.Lindsay — com cerca de 3 géneros e 31 espécies.[19]
  • Subfamília Parkerioideae Burnett — com 2 géneros e 9 espécies. Gattungen mit etwa neun Arten.[19]
  • Subfamília Pteridoideae Link — com cerca de 15 géneros, um dos quais estabelecido em 2017, e cerca de 400 espécies.[19][10]
  • Subfamília Vittarioideae Link — com cerca de 12 géneros e 345 espécies.[19]

Filogenia

Em 2006 foi publicada a primeira classificação de alto nível das pteridófitas executada na era filogenética molecular.[20] Esse trabalho, liderado por Alan R. Smith, designou os fetos como monilófitas, dividindo-os em quatro grupos. A grande maioria dos fetos foi colocada no grupo Polypodiopsida.[20]

Em 2016, o Pteridophyte Phylogeny Group dividiu a ordem Polypodiales em seis subordens. Pteridaceae é a única família da subordem Pteridiineae, com 52 géneros. A subordem tem a mesma circunscrição que Smith et al.[21] usaram para a família. A relação filogenética entre estas seis subordens é mostrada no seguinte cladograma:[2]

Polypodiales

Saccolomatineae

Lindsaeineae

Pteridiineae

Dennstaedtiineae

Aspleniineae

Polypodiineae

O fóssil mais antigo que se conhece desta família pertence ao género fóssil Heinrichsia, do início do Cretáceo Superior (Cenomaniano), encontrado em âmbar birmanês de Myanmar, que não pode ser atribuído ao grupo moderno da família. Os dados do relógio molecular sugerem uma diversificação da família durante o Cretáceo Superior.[22]

Filogenia das Pteridaceae:

Schuettpelz & Pryer 2008[23][24] Nitta et al. 2022[25] & Fern tree of life[26]
Cryptogrammoideae

Llavea

Coniogramme

Cryptogramma

Ceratopteridoideae

Acrostichum

Ceratopteris

Pteridoideae

Cheilanthoideae

Vittarioideae

Ceratopteridoideae

Acrostichum

Ceratopteris

Pteridoideae
Onychieae

Actiniopteris

Onychium

Taenitideae

Cosentinia

Anogramma

Gastoniella

Cerosora

Pityrogramma

Pterozonium

Tryonia

Taenitis

Syngramma

Austrogramme

Jamesonia

Pterideae

Pteris

Cryptogrammoideae

Llavea

Coniogramme

Cryptogramma

Vittarioideae
Vittarieae

Rheopteris

Vaginularia

Hecistopteris

Radiovittaria

Haplopteris

Vittaria

Ananthacorus

Scoliosorus

Polytaenium

Antrophyopsis

Antrophyum

Adianteae

Adiantum

Cheilanthoideae
Calciphilopterideae

Calciphilopteris

Baja

Bommeria

Pellaeae

Cheilanthes grupo de espécies 2

Myriopteris

Argyrochosma

Pellaea breweri

Paragymnopteris

Pellaea grupo de espécies 2

Astrolepis

Pellaea

Cheilanthes bolborrhiza

Notholaeneae

Cheilanthes leucopoda

Notholaena standleyi

Notholaena grupo de espécies 2

Cheiloplecton

Notholaena

Cheilantheae

Pentagramma

Aspidotis

Gaga

Mildella

Oeosporangium grupo de espécies 2

Oeosporangium grupo de espécies 3

Negripteris

Sinopteris

Oeosporangium

Aleuritopteris

Cheilanthinae

Cheilanthes

Gymnopteridinae

Cheilanthes carlotta-halliae

Hemionitis

Mickelopteris

Parahemionitis

Doryopteris grupo de espécies 2

Trachypteris

Adiantopsis

Cheilanthes pohliana

Choristosoria

Cheilanthes grupo de espécies 3

Mineirella

Lytoneuron

Ormopteris

Doryopteris

Géneros e sua distribuição

A família Pteridaceae tem uma área de ocorrência natural que se aproxima da distribuição cosmopolita, mas a maioria dos representantes ocorre em regiões tropicais e áridas. Na China, existem cinco subfamílias com 20 géneros e 233 espécies, das quais 89 espécies são ali endemismos.[3] No Brasil, existem quatro das cinco subfamílias, com um total de 24 géneros.[7]

A família Pteridaceae contém cerca de 48 géneros com 950 espécies[3] a 1373 espécies[4] e ainda, pelo menos, 55 híbridos naturais (valor de 2022):[4]

  • Acrostichum L.) (sin.: Chrysodium Fée nom. superfl.) — as cerca de três espécies desenvolvem-se em regiões temperadas quentes, subtropicais e tropicais em quase todo o mundo.[4]
  • Actiniopteris Link — as cerca de cinco espécies distribuem-se em África e nas ilhas vizinhas; a área de uma espécie estende-se também ao Sri Lanka, Índia, Nepal e Afeganistão.[4]
  • Adiantopsis Fée (sin.: Actinopteris J.Sm., Adiantastrum Fée, Cheilanthastrum Fée) — s cerca de 34 espécies e um híbrido natural encontram-se disseminados na região neotropical.[4]
  • Adiantum L., sin.: Adiantellum C.Presl, Apotomia Fée, Hewardia J.Sm., Mesopleuria T.Moore) — as cerca de 232 espécies e seis híbridos naturais estão distribuídos por quase todo o mundo. Desenvolvem-se principalmente em locais húmidos nas regiões montanhosas, especialmente nos Andes.[4]
  • Aleuritopteris Fée (sin.: Allosorus Bernh., Gymnia Hamilton ex D.Don, Leptolepidium K.H.Shing & S.K.Wu, Negripteris Pic.Serm., Sinopteris C.Chr. & Ching) — as cerca de 44 espécies e onze híbridos naturais distribuem-se principalmente da Índia, passando pela Indochina, até à China; apenas três espécies ocorrem em África e apenas duas espécies nos Neotrópicos.[4]
  • Ananthacorus Underw. & Maxon &madash; com apenas uma espécie:[4]
  • Anogramma Link, sin.: Pityrogramma subgen. Anogramma (Link) Domin, Dicranodium Newman) — das cerca de três espécies, uma encontra-se nas regiões subtropicais, uma no sul da América do Sul e uma no subcontinente indiano;[4] incluindo:
    • Anogramma leptophylla (L.) Link
  • Antrophyum Kaulf. (sin.: Bathia C.Chr.) — as cerca de 32 espécies estão distribuídas pelas regiões tropicais, mas principalmente no Sudeste Asiático.[4]
  • Antrophyopsis (Benedict) Schuettp. (sin.: Antrophyum subgen. Antrophyopsis Benedict) — desde 2016, tem a classificação de género e as suas espécies foram separadas do género Antrophyum. As cerca de quatro espécies encontram-se desde a África tropical, passando por Madagáscar, até às ilhas do Oceano Índico.[4]
  • Argyrochosma (J.Sm.) Windham (sin.: Notholaena sect. Argyrochosma J.Sm.) — cerca de 18 espécies ocorrem distribuídas pelos Neotrópicos. Uma espécie (Argyrochosma connectens (C.Chr.) G.M.Zhang) ocorre na China.[4]
  • Aspidotis (Nutt. ex Hook.) Copel. (sin.: Hypolepis sect. Aspidotis Nutt. ex Hook.) — cerca de quatro espécies distribuídas do Canadá aos EUA e ao México.[4]
  • Astrolepis D.M.Benham & Windham — cerca de oito espécies distribuídas pelo sul dos EUA e na região neotropical.[4]
  • Austrogramme Fournier (sin.: Aspleniopsis Mett. ex Kuhn) — das cerca de seis espécies, três ocorrem na Nova Caledónia, uma das quais também se encontra em Vanuatu e Vanikoro; uma nas Molucas e na Nova Guiné; e uma em duas ilhas das Filipinas.[4]
  • Baja Windham & L.O.George — o género foi criada em 2019 e contém apenas uma espécie:[4]
    • Baja brandegeei (D.C.Eaton) Windham & L.O.George — ocorre apenas nas regiões mexicanas de Baja California Norte e Baja California Sur e nas ilhas Isla Magdalena e Isla Cedros.[4]
  • Bommeria E.Fourn. (sin.: Gymnopteris subgen. Bommeria (E.Fourn.) Christ) — as cerca de cinco espécies distribuem-se desde o sudoeste dos Estados Unidos, passando pelo México, Guatemala, Honduras e El Salvador até à Costa Rica.[4]
  • Calciphilopteris Yesilyurt & H.Schneid. — o género foi criado em 2010. As cerca de quatro espécies distribuem-se na Ásia tropical até ao sul da China e da Malásia até ao norte da Austrália, e uma espécie encontra-se também nas ilhas Sunda Menores.[4]
  • Ceratopteris Brongn. (sin.: Ellebocarpus Kaulf. nom. superfl., Furcaria Desv. nom. superfl., Parkeria Hook., Teleozoma R.Br.) — cerca de seis espécies distribuídas de forma pantropical como plantas aquáticas.[4] Entre as quais:
    • Ceratopteris thalictroides (L.) Brongn. — frequentemente plantada em estufas e aquários.[27]
  • Cerosora (Baker) Domin (sin.: Anogramma sect. Monosorus Domin, Cerosora Baker, Gymnogramma sect. Cerosora Baker, Idiogramma S.R.Ghosh) — das cerca de quatro espécies, três encontram-se na Ásia tropical e no sul da China e uma espécie encontra-se na África tropical, em Madagáscar e nas ilhas do Oceano Índico.[4]
  • Cheilanthes Sw. nom. cons. (sin.: Cheilanthastrum Fée) — das cerca de 53 espécies e um híbrido natural, a maioria ocorre em África e nas ilhas do Oceano Índico, bem como na Austrália, com apenas cerca de quatro ocorrerem no México e em El Salvador.[4]
  • Cheiloplecton Fée — Existe apenas uma espécie:[4]
    • Cheiloplecton rigidum (Sw.) Fée — as duas variedades estão distribuídas do México, passando pela Guatemala, até às Honduras e El Salvador.[4]
  • Coniogramme Fée (sin.: Dictyogramme Fée, Dyctiogramme C.Presl, Neurosorus Trevis., Notogramme C.Presl, Syngramme J.Sm.) — as cerca de 26 espécies encontram-se desde a China até à Indochina e apenas algumas espécies ocorrem na África tropical, Japão, Java e nas ilhas do Pacífico até ao Havai e Samoa.[4]
  • Cosentinia Tod. — com apenas uma espécie:[4]
    • Cosentinia vellea (Aiton) Tod.[28] (sin.: Cheilanthes vellea (Aiton) F.Muell.) — com duas subespécies que ocorrem desde a Macaronésia através da região mediterrânica até à Índia.[4]
  • Cryptogramma R.Br. (sin.: Homopteris Rupr., Phorolobus Desv.) — das cerca de oito espécies, a maioria ocorre na Ásia e na América do Norte; uma espécie ocorre na Europa e outra na América do Sul.[4] Ocorrem nas regiões alpinas e boreais.
  • Doryopteris J.Sm. — as 24 a 35 espécies ocorrem na África, Madagáscar, Ásia, Austrália e nos Neotrópicos.[4]
  • Gaga Li et al.[29] — as cerca de 18 espécies ocorrem desde o sudoeste dos Estados Unidos até ao México e à América Central.[4]
  • Gastoniella Li Bing Zhang & Liang Zhang — o género foi criado em 2017.[10] Das três espécies que agrupa, duas ocorrem nos Neotrópicos e uma é endémica da ilha de Ascensão.[4]
  • Haplopteris C.Presl (sin.: Vittaria sect. Haplopteris (C.Presl) Ching, Vittaria subgen. Haplopteris (C.Presl) C.Chr., Vittaria sect. Schizolomatopsis Zhang, Pleurofossa Nakai ex H.Itô, Pleurogramme R.Br.) — as 39 espécies ocorrem na Ásia tropical e na Austrália.[4]
  • Hecistopteris J.Sm. — as cerca de três espécies estão distribuídas nos Neotrópicos.[4]
  • Hemionitis L. (sin.: Ampelogramma J.Sm., Cardinitis J.Sm., Definitifolium Hieron., Dictyogramme Fée, Gymnogramma Desv., Gymnopteris Bernh., Neurogramma Link nom. superfl., Schizogramma Link) — as cerca de seis espécies estão distribuídas na região neotropical.[4]
  • Jamesonia Hook. & Grev. (sin.: Eriosorus Fée, Nephopteris Lellinger, Psilogramme Kuhn, Psilogramme sect. Jamesonia (Hook. & Grev.) Kuhn, Gymnogramma sect. Jamesonia (Hook. & Grev.) Klotzsch) — as cerca de 65 espécies e 6 híbridos naturais crescem principalmente nos Andes tropicais, sobretudo a altitudes mais elevadas. Ocorrem também no México, Costa Rica, sudeste do Brasil e uma espécie na ilha Tristão da Cunha.[4]
  • Llavea Lagasca (sin.: Botryogramma Fée, Ceratodactylis J.Sm.) — com apenas uma espécie:[4]
  • Lytoneuron (Klotzsch) Yesilyurt (sin.: Doryopteris sect. Lytoneuron Klotzsch) — tem a classificação de género desde 2015 e as suas espécies foram separadas de Doryopteris. Ocorre na América do Sul, principalmente no Brasil.[4]
  • Mickelopteris Fraser-Jenk. — criado em 2016, o género contém apenas uma espécie:[4]
    • Mickelopteris cordata (Hook. & Grev.) Fraser-Jenk. — disseminada na Ásia tropical e na Malásia.[4]
  • Mildella Trevis. — as duas únicas espécies ocorrem desde o México, passando pela América Central, até ao Equador e ao Haiti, bem como nas Galápagos.[4]
  • Myriopteris Fée (sin.: Cheilosoria Trevis., Eriochosma J.Sm., Physapteris C.Presl, Pomatophytum Jones) — das cerca de 42 espécies e dois híbridos naturais, quase todas se encontram no Novo Mundo. Existem dados de localidades desde os EUA até ao México e ao Chile. O centro da diversidade de espécies é no México, com cerca de 34 espécies. Apenas uma espécie ocorre na África do Sul.[4]
  • Notholaena R.Br. (sin.: Cheilanthes sect. Notholaena (R.Br.) W.C.Shieh, Chrysochosma J.Sm.) — as cerca de 45 espécies estão disseminadas no Novo Mundo.[4]
  • Oeosporangium Vis. (sin.: Cheilosoria Trevis., Parallosorus Keyserl.) — as cerca de 28 espécies e oito híbridos naturais estão disseminados no Velho Mundo.[4]
  • Onychium Kaulf. (sin.: Cryptogrammopsis Kümmerle, Leptostegia D.Don) — as cerca de dez espécies e um híbrido natural estão principalmente disseminados na Ásia. Uma delas também ocorre até à Austrália. Uma espécie ocorre desde o nordeste de África, passando pela Península Arábica até ao sudoeste do Irão.[4]
  • Ormopteris J.Sm. — as cerca de cinco espécies foram separadas de Pellaea em 2015 e ocorrem no Brasil e na Venezuela.[4]
  • Paragymnopteris K.H.Shing (sin.: Paraceterach (F.Muell.) Copel., Parahemionitis Panigrahi) — as cerca de seis espécies estão muito disseminadas no Velho Mundo.[4] Inclui, entre outras:
    • Paragymnopteris marantae (L.) K.H.Shing) — ocorre desde o centro e sul da Europa até à China, em África e na Península Arábica.[4]
  • Pellaea Link nom. cons. (sin.: Bakeropteris Kuntze, Choristosoria Kuhn, Cincinalis Desv., Crypteris Nutt., Holcochlaena Baker, Holodanaea C.Presl, Hymenoloma Davenp., Pellaeopsis J.Sm., Platyloma J.Sm., Pteridella Mett. ex Kuhn,Synochlamys Fée) — as cerca de 50 espécies estão distribuídas por quase todo o mundo.[4] Apenas uma espécie ocorre também na Europa:[4]
    • Pellaea calomelanos (Sw.) Link — Está disseminada desde África até às ilhas do Oceano Índico e da Ásia; na Europa, só se encontra na província espanhola de Gerona.[4]
  • Pentagramma Yatsk., Windham & E.Wollenw. — as cerca de seis espécies encontram-se no oeste dos Estados Unidos, no sudoeste do Canadá e no noroeste do México.[4]
  • Pityrogramma Link (sin.: Argyria Fée, Calomelanos C.Presl, Cerogramme Diels, Ceropteris Link nom. illeg., Chrysodia Fée, Neurogramma (C.Presl) Link, Pityromeria L.D.Gómez, Oligolepis Domin, Trichophylla Domin, Trismeria Fée) — as cerca de 24 espécies e seis híbridos naturais distribuem-se principalmente nos Neotrópicos; uma espécie ocorre no sudoeste dos EUA; quatro a cinco espécies encontram-se em África e Madagáscar.[4] Algumas espécies estão naturalizadas em muitas regiões do mundo.[4]
  • Polytaenium Desv. (sin.: Antrophyum subgen. Polytaenium (Desv.) Bened., Anetium (Kunze) Splitg., Pteridanetium Copel. nom. superfl., Acrostichum sect. Anetium Kunze) — As cerca de 13 espécies estão distribuídas na região neotropical.[4]
  • Pteris L. (sin.: Afropteris Alston, Anopteris (Prantl) Diels, Engl. & Prantl, Campteria C.Presl nom. superfl., Copelandiopteris Stone, Hemipteris Rosenst., Heterophlebium Fée, Heteropteris C.Presl ex Ettingsh., Lathyropteris Christ, Lemapteris Raf., Litobrochia C.Presl, Macropteris Webb & Berthel., Neurocallis Fée, Ochropteris J.Sm., Parapteris Keyserl., Peripteris Raf., Phyllitis Raf. non Hill nec Moench,Platyzoma R.Br., Pteridium Raf. non Gled. ex Scop., Pterilis Raf., Pteripteris Raf., Pycnodoria C.Presl, Schizostege C.Presl, Schizostege Hillebr., Schizostegopsis Copel., Thelypteris Adans.) — as cerca de 334 espécies e cinco híbridos naturais estão distribuídos por quase todo o mundo.[4] Inclui igualmente as espécies descritas em 2011:
    • Pteris hivaoaensis Lorence & K.R.Wood — foi descrita pela primeira vez em 2011 na ilha de Hiva Oa, que pertence às Marquesas.[4]
    • Pteris marquesensis Lorence & K.R.Wood — foi descrita pela primeira vez em 2011 na ilha de Hiva Oa, que pertence às Marquesas.[4]
    • Pteris tahuataensis Lorence & K.R.Wood — esta espécie ameaçada de extinção foi descrita pela primeira vez em 2011 na ilha de Tahuata, que pertence às Marquesas.[4]
  • Pterozonium Fée (sin.: Syngrammatopsis Alston) — as cerca de 14 espécies estão distribuídas na região Neotropical. Ocorrem da Costa Rica à Guiana, Brasil e Peru, com destaque para a Venezuela. A maioria das espécies vive em tepuis.[4]
  • Radiovittaria (Benedict) E.H.Crane (sin.: Vittaria subgen. Radiovittaria Benedict) — as cerca de dez espécies distribuem-se pela região neotropical.[4]
  • Rheopteris Alston — com apenas uma espécie:[4]
    • Rheopteris cheesmaniae Alston — desde a primeira descrição, em 1956, foram efectuadas apenas algumas recolhas e foi considerada extinta. Voltou a ser encontrada em 2013.[4]
  • Scoliosorus T.Moore — com apenas uma espécie:[4]
    • Scoliosorus ensiformis (Hook.) T.Moore — com distribuição que se estende do México ao Panamá.[4]
  • Syngramma J.Sm. (sin.: Callogramme Fée, Craspedodictyum Copel., Toxopteris Trevis., Trichiogramme Kuhn) — com cerca de 16 espécies, distribuídas desde a Península Malaia até à Malásia e às ilhas do Pacífico, por exemplo as ilhas Fiji.[4]
  • Taenitis Willd. ex Schkuhr (sin.: Holttumia Copel. non Lloyd, Holttumiella Copel., Platytaenia Kuhn, Schizolepton Fée) — as cerca de 17 espécies distribuem-se desde a Ásia tropical, passando pela Malésia, até à Austrália e às ilhas do Pacífico.[4]
  • Trachypteris André ex Christ (sin.: Saffordia Maxon, Heteroglossum Diels) — das cerca de quatro espécies, três encontram-se na América do Sul e nas ilhas Galápagos e uma em Madagáscar.[4]
  • Tryonia Schuettp., J.Prado & A.T.Cochran — género criada em 2014. Das cerca de cinco espécies, quatro ocorrem no Brasil e uma na Colômbia.[4]
  • Vaginularia Fée (sin.: Diclidopteris Brack.) — as cerca de seis espécies encontram-se na Ásia tropical, na Austrália e nas ilhas do Pacífico.[4]
  • Vittaria J.E.Sm. s. str. (sin.: Aristaria Müll.Hal., Oetosis Greene nom. superfl., Oetosis Kuntze, Paenchymaria K.Müll., Pteropsis Desv., Runcinaria Müll.Hal., Taeniopsis J.Sm. nom. superfl., Taeniopteris Hook.) — das cerca de sete espécies, seis encontram-se no Novo Mundo e uma em África, em Madagáscar e nas Comores.[4]

Referências

  1. a b «Family: Pteridaceae E. D. M. Kirchn.». Germplasm Resources Information Network. United States Department of Agriculture. 14 de agosto de 2001. Consultado em 4 de novembro de 2011. Cópia arquivada em 27 de maio de 2012 
  2. a b c Pteridophyte Phylogeny Group 2016.
  3. a b c Zhang Gangmin, Wenbo Liao, Ding Mingyan, Youxing Lin, Zhaohong Wu, Zhang Xianchun, Shiyong Dong, Jefferson Prado, Michael G. Gilbert, George Yatskievych, Tom A. Ranker, Elisabeth A. Hooper, Edward R. Alverson, Jordan S. Metzgar, Michele Funston, Shigeo Masuyama & Masahiro Kato: In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven, Deyuan Hong (Hrsg.): Flora of China, Volume 2–3: Lycopodiaceae through Polypodiaceae, Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2013, ISBN 978-1-935641-11-7. Pteridaceae, S. 169–212 - textgleich online wie gedrucktes Werk.
  4. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao ap aq ar as at au av aw ax ay az ba bb bc bd be bf bg bh bi bj bk bl bm bn bo bp bq br bs bt bu bv Michael Hassler: Taxon in Suchmaske eintragen bei World Ferns. - Synonymic Checklist and Distribution of Ferns and Lycophytes of the World. Versão 12.10 de fevereiro de 2022.
  5. Christenhusz, M. J. M.; Byng, J. W. (2016). «The number of known plants species in the world and its annual increase». Phytotaxa. 261 (3): 201–217. doi:10.11646/phytotaxa.261.3.1Acessível livremente 
  6. Christenhusz, M. J. M.; Chase, M. W. (2014). «Trends and concepts in fern classification». Annals of Botany. 113 (4): 571–594. PMC 3936591Acessível livremente. PMID 24532607. doi:10.1093/aob/mct299 
  7. a b c J. Prado, N. Smith-Braga, R. Y. Hirai, V. A. O. Dittrich, M. Link-Perez, Eric Schuettpelz, A. P. Della, P. B. Schwartsburd, L. V. Lima, A. L. Gasper, M. M. Ponce, A. G. S. Oliveira, C. V. Miranda, N. T. L. Pena: Pteridaceae in Flora do Brasil, 2020, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. online PDF.
  8. «Pteridaceae». Tropicos. Missouri Botanical Garden. 42000389 
  9. a b Eric Schuettpelz, Harald Schneider, Layne Huiet, Michael D. Windham, Kathleen M.Pryer: A molecular phylogeny of the fern family Pteridaceae: Assessing overall relationships and the affinities of previously unsampled genera. In: Molecular Phylogenetics and Evolution, Volume 44, Issue 3, 2007, S. 1172–1185. doi:10.1016/j.ympev.2007.04.011 online.
  10. a b c Liang Zhang, Xin-mao Zhou, Ngan Thi Lu, Li-Bing Zhang: Phylogeny of the fern subfamily Pteridoideae (Pteridaceae; Pteridophyta), with the description of a new genus: Gastoniella. In: Molecular Phylogenetics and Evolution, Volume 109, April 2017, S. 59–72. doi:10.1016/j.ympev.2016.12.037
  11. Adianteae Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 14 Jan 2012
  12. a b c d e «Pteridaceae» (em inglês). ITIS (www.itis.gov). Consultado em 4 de novembro de 2011 
  13. a b c d e «GRIN Genera of Pteridaceae». Germplasm Resources Information Network. United States Department of Agriculture. Consultado em 4 de novembro de 2011. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2015 
  14. Pterideae Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 14 Jan 2012
  15. Parkerieae Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 14 Jan 2012
  16. Vittarieae Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 14 Jan 2012
  17. a b c Alan R. Smith, Kathleen M. Pryer, Eric Schuettpelz, Petra Korall, Harald Schneider, Paul G. Wolf: A classification for extant ferns. In: Taxon. Band 55, Nr. 3, 2006, ISSN 0040-0262, S. 705–731, Abstract, PDF-Datei.
  18. Christenhusz, Maarten J. M.; Zhang, Xian-Chun; Schneider, Harald (18 fevereiro 2011). «A linear sequence of extant families and genera of lycophytes and ferns» (PDF). Phytotaxa. 19: 7–54. ISSN 1179-3163. doi:10.11646/phytotaxa.19.1.2 
  19. a b c d e f Pteridophyte Phylogeny Group = PPG I: A community-derived classification for extant lycophytes and ferns, In: Journal of Systematics and Evolution, Volume 54, Issue 6, November 2016, S. 561–705. doi:10.1111/jse.12229
  20. a b Smith et al. 2006.
  21. Smith, Alan R.; Kathleen M. Pryer; Eric Schuettpelz; Petra Korall; Harald Schneider; Paul G. Wolf (2006). «A classification for extant ferns» (PDF). Taxon. 55 (3): 705–731. JSTOR 25065646. doi:10.2307/25065646 .
  22. Regalado, Ledis; Schmidt, Alexander R.; Müller, Patrick; Niedermeier, Lisa; Krings, Michael; Schneider, Harald (Julho 2019). «Heinrichsia cheilanthoides gen. et sp. nov., a fossil fern in the family Pteridaceae (Polypodiales) from the Cretaceous amber forests of Myanmar». Journal of Systematics and Evolution (em inglês). 57 (4): 329–338. ISSN 1674-4918. doi:10.1111/jse.12514Acessível livremente 
  23. Schuettpelz & Pryer (2008) "Fern phylogeny" in Biology and Evolution of Ferns and Lycophytes[ligação inativa], ed. Tom A. Ranker and Christopher H. Haufler. Cambridge University Press 2008
  24. Schuettpelz et al. (2007) Arquivado em 2008-08-20 no Wayback Machine Eric Schuettpelz, Harald Schneider, Layne Huiet, Michael D. Windham, Kathleen M. Pryer: "A molecular phylogeny of the fern family Pteridaceae: Assessing overall relationships and the affinities of previously unsampled genera." Molecular Phylogenetics and Evolution 44 (2007) 1172–1185
  25. Nitta, Joel H.; Schuettpelz, Eric; Ramírez-Barahona, Santiago; Iwasaki, Wataru; et al. (2022). «An Open and Continuously Updated Fern Tree of Life». Frontiers in Plant Science. 13: 909768. PMC 9449725Acessível livremente. PMID 36092417. doi:10.3389/fpls.2022.909768Acessível livremente 
  26. «Tree viewer: interactive visualization of FTOL». FTOL v1.5.0 [GenBank release 256]. 2023. Consultado em 17 agosto 2023 
  27. J. Dostál: Parkeriaceae. In: Gustav Hegi: Illustrierte Flora von Mitteleuropa. 3. Auflage. Band I, Teil 1. Verlag Paul Parey, Berlin-Hamburg 1984. p. 112.
  28. Peter Schönfelder, Ingrid Schönfelder: Die neue Kosmos-Mittelmeerflora. Franckh-Kosmos-Verlag Stuttgart 2008. ISBN 978-3-440-10742-3. p. 54.
  29. Fay-Wei Li, Kathleen M. Pryer, Michael D. Windham: Gaga, a New Fern Genus Segregated from Cheilanthes (Pteridaceae). In: Systematic Botany. Band 37, Nr. 4, 2012, S. 845–860, DOI:10.1600/036364412X656626.

Galeria

  • Ilustração do Curtis's Botanical Magazine (ilustração 3055) mostrando Argyrochosma nivea var. tenera.
    Ilustração do Curtis's Botanical Magazine (ilustração 3055) mostrando Argyrochosma nivea var. tenera.
  • Ilustração de Die Farrnkräuter in kolorirten Abbildungen naturgetreu Erläutert und Beschrieben, de 1848, mostrando a espécie Aleuritopteris farinosa.
    Ilustração de Die Farrnkräuter in kolorirten Abbildungen naturgetreu Erläutert und Beschrieben, de 1848, mostrando a espécie Aleuritopteris farinosa.
  • Ilustração de Die Farrnkräuter in kolorirten Abbildungen naturgetreu Erläutert und Beschrieben, de 1840, mostrando Astrolepis sinuata.
    Ilustração de Die Farrnkräuter in kolorirten Abbildungen naturgetreu Erläutert und Beschrieben, de 1840, mostrando Astrolepis sinuata.
  • Ilustração de Icones plantarum cryptogamicarum ... mostrando Pterozonium reniforme.
    Ilustração de Icones plantarum cryptogamicarum ... mostrando Pterozonium reniforme.
  • Ilustração mostrando Bommeria elegans, publicada em Garden and forest; a journal of horticulture, landscape art and forestry, 1891.
    Ilustração mostrando Bommeria elegans, publicada em Garden and forest; a journal of horticulture, landscape art and forestry, 1891.

Bibliografia

  • Chase, Mark W.; Reveal, James L. (2009). «A phylogenetic classification of the land plants to accompany APG III». Botanical Journal of the Linnean Society. 161 (2): 122–127. doi:10.1111/j.1095-8339.2009.01002.xAcessível livremente 
  • Christenhusz, M. J. M.; Zhang, X. C.; Schneider, H. (18 fevereiro 2011). «A linear sequence of extant families and genera of lycophytes and ferns». Phytotaxa. 19 (1). 7 páginas. doi:10.11646/phytotaxa.19.1.2Acessível livremente 
  • Christenhusz, Maarten J.M.; Chase, Mark W. (2014). «Trends and concepts in fern classification». Annals of Botany. 113 (4): 571–594. PMC 3936591Acessível livremente. PMID 24532607. doi:10.1093/aob/mct299 
  • Christenhusz, Maarten JM; Byng, J. W. (2016). «The number of known plants species in the world and its annual increase». Phytotaxa. 261 (3): 201–217. doi:10.11646/phytotaxa.261.3.1Acessível livremente 
  • Lehtonen, Samuli (2011). «Towards Resolving the Complete Fern Tree of Life». PLoS ONE. 6 (10): e24851. Bibcode:2011PLoSO...624851L. PMC 3192703Acessível livremente. PMID 22022365. doi:10.1371/journal.pone.0024851Acessível livremente 
  • Pryer, Kathleen M.; Schneider, Harald; Smith, Alan R.; Cranfill, Raymond; Wolf, Paul G.; Hunt, Jeffrey S.; Sipes, Sedonia D. (2001). «Horsetails and ferns are a monophyletic group and the closest living relatives to seed plants». Nature. 409 (6820): 618–622. PMID 11214320. doi:10.1038/35054555 
  • Pteridophyte Phylogeny Group (novembro 2016). «A community-derived classification for extant lycophytes and ferns». Journal of Systematics and Evolution. 54 (6): 563–603. doi:10.1111/jse.12229Acessível livremente 
  • Ranker, Tom A.; Haufler, Christopher H., eds. (2008). Biology and Evolution of Ferns and Lycophytes. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-87411-3 
  • Schneider, Harald; Schuettpelz, Eric; Pryer, Kathleen M.; Cranfill, Raymond; Magallón, Susana; Lupia, Richard (1 Abril 2004). «Ferns diversified in the shadow of angiosperms». Nature. 428 (6982): 553–557. Bibcode:2004Natur.428..553S. PMID 15058303. doi:10.1038/nature02361 
  • Schneider, Harald; Smith, Alan R.; Pryer, Kathleen M. (1 Julho 2009). «Is Morphology Really at Odds with Molecules in Estimating Fern Phylogeny?». Systematic Botany. 34 (3): 455–475. doi:10.1600/036364409789271209 
  • Smith, Alan R.; Kathleen M. Pryer; Eric Schuettpelz; Petra Korall; Harald Schneider; Paul G. Wolf (2006). «A classification for extant ferns» (PDF). Taxon. 55 (3): 705–731. JSTOR 25065646. doi:10.2307/25065646 
  • Smith, Alan R.; Pryer, Kathleen M.; Schuettpelz, Eric; Korall, Petra; Schneider, Harald; Wolf, Paul G. Fern classification (PDF). [S.l.: s.n.] pp. 417–467 , in Ranker & Haufler (2008)
  • Eric Schuettpelz. The evolution and diversification of epiphytic ferns. PhD Thesis Duke University 2007
  • Michael Hassler and Brian Swale. Checklist of Ferns and Fern Allies 2001
  • Australian National Botanic Gardens. A classification of the ferns and their allies
  • Alan R. Smith, Kathleen M. Pryer, Eric Schuettpelz, Petra Korall, Harald Schneider, Paul G. Wolf: A classification for extant ferns. In: Taxon. Band 55, Nr. 3, 2006, ISSN 0040-0262, S. 705–731, Abstract, PDF-Datei.
  • Maarten J. M. Christenhusz, X. C. Zhang, Harald Schneider: A linear sequence of extant families and genera of lycophytes and ferns. In: Phytotaxa, Volume 19, 2011, S. 7–54. doi:10.11646/phytotaxa.19.1.2
  • Zhang Gangmin, Wenbo Liao, Ding Mingyan, Youxing Lin, Zhaohong Wu, Zhang Xianchun, Shiyong Dong, Jefferson Prado, Michael G. Gilbert, George Yatskievych, Tom A. Ranker, Elisabeth A. Hooper, Edward R. Alverson, Jordan S. Metzgar, Michele Funston, Shigeo Masuyama & Masahiro Kato: In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven, Deyuan Hong (Hrsg.): Flora of China, Volume 2–3: Lycopodiaceae through Polypodiaceae, Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2013, ISBN 978-1-935641-11-7. Pteridaceae, S. 169–212 - textgleich online wie gedrucktes Werk.
  • Pteridophyte Phylogeny Group = PPG I: A community-derived classification for extant lycophytes and ferns - PPG I, In: Journal of Systematics and Evolution, Volume 54, Issue 6, November 2016, S. 561–705. doi:10.1111/jse.12229
  • Rama Shankar: Classification of Extant Pteridophytes : A New Approach. In: Indian Fern Journal, Volume 36, 2019, S. 311–341. online.
  • J. Prado, N. Smith-Braga, R. Y. Hirai, V. A. O. Dittrich, M. Link-Perez, Eric Schuettpelz, A. P. Della, P. B. Schwartsburd, L. V. Lima, A. L. Gasper, M. M. Ponce, A. G. S. Oliveira, C. V. Miranda, N. T. L. Pena: Pteridaceae in Flora do Brasil, 2020, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. online PDF.

Ligações externas

Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Pteridaceae
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Pteridaceae
  • Tree of Life: Pteridaceae
  • «Pteridaceae». Agricultural Research Service (ARS), United States Department of Agriculture (USDA). Germplasm Resources Information Network (GRIN) 
  • Datenblatt Pteridaceae / Saumfarngewächse bei Botanik im Bild / Flora von Österreich, Liechtenstein und Südtirol Dezember 2009.
  • Peter G. Wilson - Matt A. M. Renner, Mai 2020: Datenblatt Pteridaceae bei New South Wales Flora online.
  • Liste der Taxa aus A. R. Field: Classification and typification of Australian lycophytes and ferns based on Pteridophyte Phylogeny Group classification PPG I. In: Australian Systematic Botany, Volume 33, Issue 1, Januar 2020.
  • Datenblatt Pteridaceae bei Flora of New Zealand online.
Identificadores taxonómicos
  • v
  • d
  • e
Classificação dos pteridófitos
  • Supergrupo Plantae:
  • Bryophyta
  • Marchantiophyta
  • Polypodiophyta
  • Acrogymnospermae
  • Angiospermae
Clado basal
Cladoxylopsida
  • †Cladoxylales
    • †Cladoxylaceae
    • †Voelkeliaceae
  • †Hyeniales
    • †Hyeniaceae
  • †Iridopteridales
    • †Iridopteridaceae
  • Pseudosporochnales
  • †Steloxylales
    • †Steloxylaceae
Polypodiopsida
†Stauropterididae
  • †Stauropteridales
    • †Stauropteridaceae
†Zygopterididae
  • †Rhacophytales
    • †Rhacophytaceae
  • †Zygopteridales
    • †Zygopteridaceae
Equisetidae
  • †Pseudoborniales
    • †Pseudoborniaceae
  • †Sphenophyllales
    • †Aspidostachyaceae
    • †Boegendorfiaceae
    • †Boegendorfiaceae
    • †Eviostachyaceae
    • †Sphenophyllaceae
Equisetales
  • †Asterocalamitaceae
  • †Autophyllitaceae
  • †Honseleriaceae
  • †Archaeocalamitaceae
  • †Paracalamitaceae
  • Calamitaceae
  • †Apocalamitaceae
  • †Konnostachyaceae
  • †Manchurostachyaceae
  • †Notocalamitaceae
  • †Schizoneuraceae
  • †Sorocaulinaceae
  • †Echinostachyaceae
  • †Gondwanostachyaceae
  • †Tchernoviaceae
  • Equisetaceae
Ophioglossidae
Psilotales
Ophioglossales
Marattiidae
Marattiales
  • †Knorripteridaceae
  • †Pecopteridaceae
  • †Ptychocarpaceae
  • †Weichseliaceae
  • †Asterothecaceae
  • †Danaeopsidaceae
  • Marattiaceae
Polypodiidae
  • †Anachoropteridales
    • †Anachoropteridaceae
    • †Psalixochlaenaceae
    • †Sermayaceae
  • †Botryopteridiales
    • †Botryopteridiaceae
  • †Senftenbergiales
    • †Senftenbergiaceae
  • †Urnatopteridales
    • †Crossothecaceae
    • †Discopteridaceae
    • †Urnatopteridaceae
Osmundales
Hymenophyllales
Gleicheniales
Schizaeales
Salviniales
Cyatheales
Thyrsopteridineae
Cyatheineae
Polypodiales
Saccolomatineae
Lindsaeineae
Pteridineae
Pteridaceae
Dennstaedtiineae
Aspleniineae
Polypodiineae
  • v
  • d
  • e
Classificação dos Archaeplastida / Plantae sensu lato
Domínio
Archaea
Bacteria
Eukaryota
(Reino
Plantae
Hacrobia
Heterokont
Alveolata
Rhizaria
Excavata
Amoebozoa
Animal
Fungi)
Rhodophyta
Glaucocystophyceae
Viridiplantae/
Plantae
sensu stricto
Chlorophyta
Streptophyta
Charophyta
Embryophyta/
Plantae
sensu strictissimo
Bryophyta sensu lato
(plantas não vasculares)
Tracheophyta
(Pteridophyta
e plantas com sementes)
Lycopodiophyta
Euphyllophytina
frontpage hit counter
Medium | kindergartner