Serguei, o Último Psicodélico

Serguei, O Último Psicodélico
Serguei, o Último Psicodélico
 Brasil
2016 •  cor •  103 min 
Género documentário
Direção Ching Lee e Zahy Tata Pur’gte (pseudônimos de André Lobato e Elida Braz)
Roteiro Ching Lee e Zahy Tata Pur’gte
Idioma português

Serguei, O Último Psicodélico é um documentário brasileiro de 2016, dirigido e roteirizado por Ching Lee e Zahy Tata Pur’gte (pseudônimos de André Lobato e Elida Braz), que traz depoimentos de gente que acompanhou as frenéticas aventuras do músico Serguei, um dos maiores símbolos do rock brasileiro.[1][2]

Receptividade

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
Papo de Cinema 3.5 de 5 estrelas.[3]
Vortex Cultural 2 de 5 estrelas.[4]
G1 3 de 5 estrelas.[5]

O filme recebeu tanto críticas positivas quanto negativas. Matheus Bonez, do Papo de Cinema, gostou do filme, afirmando que "ainda que com alguns defeitos, o longa-metragem dá uma boa ideia de como funciona a personalidade do eterno jovem, agora com 84 anos", e por isso de uma nota de 3,5 de 5.[3] Mauro Ferreira, do G1, deu nota 3 de 5, apesar dos "excessos no roteiro assinado por André Lobato com Elida Braz. A ênfase recorrente em falas redundantes que expõem a personalidade libertária do artista e as cenas em que uma narradora salpica dados biográficos de Serguei – caracterizada como Eva, enfermeira e hippie, entre outros arquétipos e estereótipos – poderiam ter cedido a vez para os pouco ou nada explorados encontros promovidos pela produção do filme entre o roqueiro com artistas como Angela Ro Ro e Ney Matogrosso".[5]

Já Filipe Pereira, do Vortex Cultural, deu uma nota 2 de 5, criticando os "problemas de condução, que tornam o personagem narrado um objeto com intenções boas e com uma ambição não condizente com o modo como seu estudo é narrado".[4]

Sinopse

Sérgio Augusto Bustamante é um dos personagens mais irreverentes e transgressores da história do rock brasileiro. Conhecido popularmente como Serguei, o músico lutou por liberdades individuais em praças públicas durante o período da ditadura militar, transitou dos pequenos cabarés da noite carioca até o gigantesco palco do Rock in Rio, se relacionou com alguns dos maiores ícones do gênero e viveu de forma fiel aos ideais hippies e libertários por eles defendidos. Aos 83 anos, esse ícone da música nacional ganha uma homenagem, dirigida por Ching Lee e Zahy Tata Pur’gte, no mesmo moldes de sua carreira: irreverente, excêntrica e repleta de fãs e famosos que reverenciam sua trajetória.

O documentário passeia pela biografia de Serguei intercalando depoimentos do protagonista, entrevistas com grandes nomes da música nacional e muitas imagens de acervo de shows e entrevistas concedidas pelo rockeiro ao longo da carreira. Serguei fala da audácia de se assumir homossexual em plena ditadura militar, os encontros lisérgicos com Janis Joplin e Jimi Hendrix, os ideais hippies de amor livre e contra a opressão do governo, a relação de carinho e admiração pelos pais e a entrada na terceira idade. Comentários de artistas como Alcione, Ney Matogrosso, Tico Santa Cruz, Frejat, Angela Ro Ro e Erasmo Carlos reforçam a relevância de seu comportamento libertário e alguns curiosos episódios vividos ao lado do homenageado. Ao fim, uma verdadeira ode a uma personalidade revolucionária e anárquica, completamente alheia aos padrões sociais.

Elenco

Prêmios e Indicações

Ano Prêmio Categoria Resultado Ref.
2017 9° edição do In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical Menção Honrosa Venceu [6]
25ª edição do Festival Mix Brasil da Cultura da Diversidade Menção Honrosa Venceu [7]

Referências

  1. adorocinema.com/ Serguei, O Último Psicodélico
  2. mondopop.net/ Serguei, o Último Psicodélico, um documentário certeiro e delicioso
  3. a b papodecinema.com.br/
  4. a b vortexcultural.com.br/
  5. a b g1.globo.com/ Filme foca o sexo, o rock e a liberdade de Serguei com tom 'trash' e rústico
  6. revistaspiralonline.com.br/ In-Edit Brasil 2017 | Veja a Lista de Filmes Premiados
  7. gazetaweb.globo.com/ Alagoano René Guerra ganha prêmio de melhor filme no Festival Mix Brasil
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Compactos Simples/Singles
 · 1966 - As Alucinações de Sergei/Eu Não Volto Mais · 1967 - Maria Antonieta Sem Bolinhos · 1968 - Eu Sou Psicodélico · 1969 - Alfa Centauro/Aventura
 · 1970 - Ouriço/O Burro Cor de Rosa · 1975 - Serguei · 1979 - Samba Salsa · 1983 - O Roqueiro Maldito e Sua Banda Cerebelo (Hell’s Angels do Rio)
 · 1984 - Mamãe Não Diga Nada ao Papai/Alergia
Álbuns de Estúdio
 · 1991 - Serguei (também conhecido como "Coleção de Vícios")  · 2009 - Bom Selvagem (com banda Pandemonium)
Coletâneas Musicais
 · 2002 - Serguei  · 2013 - Psicodélico 1966-1975
Documentários
2016 - Serguei, o Último Psicodélico
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