Manuel Cipriano Gomes Mafra

Manuel Cipriano Gomes Mafra (Mafra, 30 de Agosto de 1831 – Caldas da Rainha, 11 de Dezembro de 1905) foi um ceramista e empresário português. Foi o autor do primeiro momento de renovação da cerâmica de Caldas da Rainha.

Nasceu em Mafra, em 30 de Agosto de 1831, sendo filho de um oleiro.^[1]

Dirigiu a sua fábrica de faianças (tomada à mítica D. Maria dos Cacos) entre 1853 e 1905. Desenvolveu uma vasta obra, marcada pela vertente naturalismo, inspirada na de Bernard Palissy. Foi premiado na Exposição Universal de Viena (1873), na Exposição Universal de 1876 (Filadelfia), na Exposição Universal de 1878 (Paris) e na Exposição Portuguesa no Rio de Janeiro em 1879.^[2]

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  Prato decorativo com sapos e insectos
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  Escaravelho em cerâmica
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  Jarro com cabeça de cavalo
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  Prato decorativo com peixes e insectos
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  Vaso cerâmico - acervo do Museu Paulista.

Referências

• Catálogo "Representações Marinhas na cerâmica Caldense do século XIX (exposição itinerante)". Caldas da Rainha: Ministério da Cultura; Instituto Português de Museus; Museu de Cerâmica, s.d.. ISBN 972-776-048-1.
• HORTA, Cristina Maria Ribeiro da Silva Ramos e, Manuel Mafra (1831-1905) e as Origens da Cerâmica Artística das Caldas da Rainha, Tese de Doutoramento – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2014.
• HORTA, Cristina Maria Ribeiro da Silva Ramos e, Manuel Mafra: Ceramista da Casa Real Portuguesa, Caleidoscópio, 2016.
• SOUSA, Daniel A. Oliveira de, O ceramista Manuel Mafra e a Irmandade do Santíssimo Sacramento de Mafra, in Jornal “O Carrilhão”, edição de 1 de Março de 2021, pág. 15.

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• Maria dos Cacos
• António Alves Cunha
• Rafael Bordalo Pinheiro

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