Edifício Madame Albertina Holz

Edifício Madame Albertina Holz
Informações gerais
Tipo casarão
Estilo dominante ecletismo, neoclássico
Fim da construção 1919
Inauguração 1919
Proprietário inicial Alberto Holz e Albertina Holz
Função inicial casarão, estabelecimento comercial
Proprietário atual Prefeitura Municipal de Baixo Guandu
Função atual sem uso
Estado de conservação ruim
Patrim{ónio nacional
Prefeitura Municipal de Baixo Guandu
Data 2005
Geografia
País  Brasil
Cidade Baixo Guandu, ES

Edifício Madame Albertina Holz é um casarão histórico construída no ano de 1919, localizado no município de Baixo Guandu, no interior do estado do Espírito Santo.[1][2]

História

Localizado no município de Baixo Guandu, no interior do estado do Espírito Santo, o Edifício Madame Albertina Holz é um exemplar arquitetônico do início do século XX no estado.[2][1] Erguido no ano de 1919, o contexto político da cidade ainda era outro, anterior a fundação da cidade.[3] Baixo Guandu, só teve sua autonomia política e fundação concebida no ano de 1935, anteriormente à emancipação, a cidade era um distrito pertencente a cidade de Colatina.[3]

Com esse contexto social e político, o casarão foi erguido - em território hoje convencionado em chamar de Baixo Guandu - possuindo dez cômodos, todos com acabamento de madeira de lei.[1] O imóvel possui cento e oitenta e oito metros quadrados, e possui elementos arquitetônicos ecléticos, com forte influência do neoclassicismo.[4][5]

Estando localizado em frente à ferrovia local, o casarão foi um importante comercial da cidade, funcionando em seu pavimento inferior um estabelecimento comercial pertencente ao casal de emigrantes alemães Alberto Holz e Albertina Holz.[4][6] Dada a influência comercial, a família Holz tornou-se uma família tradicional do município.[7][8]

Tombamento

No ano de 2006, o imóvel passou pelo processo de tombamento junto com a prefeitura municipal de Baixo Guandu, através da lei nº 2362/2006, no plano diretor da cidade, durante a gestão do prefeito Lastênio Cardoso (PPS).[4][9]

Atualidade

Apesar do tombamento de 2005, o imóvel encontra-se em estado de deterioração e desuso.[10] No ano seguinte ao tombamento, ainda na gestão de Lastênio, o imóvel foi adquirido pela prefeitura pelo valor de oitenta mil reais, visando converter o espaço em um museu e biblioteca.[1]

Devido as intempéries e série de vandalismos sofridos pela instituição, o imóvel vem apresentando rápida degradação e longe de dialogar com boas práticas de gestão do patrimônio tombado.[4][11]

Ver também

Referências

  1. a b c d «Em vez de museu, abandono» (PDF). Instituto Jones dos Santos Neves. Consultado em 27 de junho de 2022 
  2. a b «Baixo Guandu». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 27 de junho de 2021 
  3. a b «Baixo Guandu». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 1 de julho de 2022 
  4. a b c d Wagner, Saimo (2020). «Proposta de requalificação arquitetônica para o edifício madame Albertina Holz: um patrimônio edificado do município de Baixo Guandu-ES» (PDF). Instituto Federal do Espírito Santo. Consultado em 29 de junho de 2022 
  5. Integrada, Gestão (6 de abril de 2010), Casa Madame Albertina Holz - Baixo Guandu, consultado em 3 de julho de 2022 
  6. «1862 - 1952 - Baixo Guandu - Madame Albertina Rossmann Holz - O casarão». Encontro com Padre Alonso. 6 de abril de 2019. Consultado em 30 de junho de 2022 
  7. «Revista 80 anos de Baixo Guandu by Andre Schneider - Issuu». Revista 80 anos de Baixo Guandu (em inglês). 26 de outubro de 2015. Consultado em 1 de julho de 2022 
  8. Malverdes, Clara (2019). «Por nomes e sobrenomes: inventario afetivo das famílias de Baixo Guandu». Associação dos Arquivistas do Estado do Espírito Santo (em inglês). Consultado em 3 de julho de 2022 
  9. «Lei Municipal Nº 2362/2006» (PDF). Prefeitura Municipal de Baixo Guandu. 21 de dezembro de 2006. Consultado em 29 de junho de 2022 
  10. «Baixo Guandu». Morro do Moreno. 1 de novembro de 2010. Consultado em 30 de junho de 2022 
  11. «Preservação do patrimônio». Secretaria de Cultura do estado de Alagoas. Consultado em 1 de julho de 2022 
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