Apeadeiro de Gatão
Gatão | |
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Linha(s): | Linha do Tâmega (PK 17,538) |
Coordenadas: | 41° 17′ 42,52″ N, 8° 03′ 53,9″ O |
Município: | Amarante |
Inauguração: | 22 de Novembro de 1926 |
Encerramento: | 1 de Janeiro de 1990 |
O Apeadeiro de Gatão foi uma gare da Linha do Tâmega, que servia a localidade de Gatão, no Município de Amarante, em Portugal.
História
Inauguração
Esta interface entrou ao serviço como parte do troço entre Amarante e Chapa, em 22 de Novembro de 1926,[1] possuindo inicialmente a categoria de estação.[2] Este lanço foi construído pela Administração dos Caminhos de Ferro do Estado.[3] O edifício foi construído no estilo tradicional português.[4]
Transição para a Companhia do Norte
Em 1927, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses recebeu a gestão das linhas do estado, tendo subarrendado a Linha do Tâmega à Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal.[5] Entre 1931 e 1932, foi preparado o plano para a estrada de acesso à estação de Gatão.[6]
Em 20 de Março de 1932, foi inaugurado o troço de Chapa a Celorico de Basto; o comboio inaugural parou em Gatão, onde o ministro do comércio foi homenageado, e recebido pelo prior da freguesia, que pediu a construção da estrada desde a estação à sede da freguesia.[7]
Um diploma do Ministério das Obras Públicas e Comunicações de 25 de Novembro de 1936 adjudicou a João Monteiro Peixoto a empreitada n.º 4 da Linha do Vale do Tâmega, correspondente à pavimentação da estrada de acesso à estação de Gatão, no valor de 23.400$00.[8] O auto de recepção definitiva desta empreitada foi aprovado por um diploma publicado no Diário do Governo n.º 118, II Série, de 24 de Maio de 1938.[9]
Transição para a CP
Em 1947, a Companhia do Norte foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, regressando a Linha do Tâmega à exploração directa daquela empresa.[5]
Encerramento e transformação em ecopista
O lanço entre Arco de Baúlhe e Amarante foi encerrado pela empresa Caminhos de Ferro Portugueses em 2 de Janeiro de 1990,[10] devido ao reduzido movimento.[11]
O antigo canal ferroviário foi adaptado para servir como ecopista, que foi inaugurada em 30 de Abril de 2011 no troço até Amarante.[12]
Ver também
- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Bibliografia
- Reis, Francisco; Gomes, Rosa; Gomes, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
Referências
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 21 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ SOUSA, José Fernando de (16 de Agosto de 1939). «Os Caminhos de Ferro da Companhia do Norte de Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1240). p. 391-392. Consultado em 21 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1684). p. 91-95. Consultado em 19 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ NUNES, José de Sousa (16 de Junho de 1949). «A Via e Obras nos Caminhos de Ferro em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1476). p. 418-422. Consultado em 21 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b REIS et al, 2006:62
- ↑ SOUSA, José Fernando de (1 de Março de 1934). «Direcção Geral de Caminhos de Ferro: Relatório de 1931-1932» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1109). p. 127-130. Consultado em 21 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ ORNELLAS, Carlos de (1 de Abril de 1932). «Um Novo Melhoramento Ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 45 (1063). p. 161-165. Consultado em 21 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1177). 1 de Janeiro de 1937. p. 29-31. Consultado em 21 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 50 (1212). 16 de Junho de 1938. p. 298-300. Consultado em 21 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 5 de Janeiro de 2021 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares
- ↑ «Linha do Tâmega: Crónica de uma ferrovia de "vida estreita"». O Basto. 3 de Março de 2014. Consultado em 21 de Novembro de 2014. Arquivado do original em 28 de Fevereiro de 2017
- ↑ «Ecopista do Tâmega». Rede Ferroviária Nacional. Consultado em 31 de Janeiro de 2017. Arquivado do original em 29 de novembro de 2014
Ligações externas
- «Página sobre o Apeadeiro de Gatão, no sítio electrónico Wikimapia»
- Apeadeiro de Gatão na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural
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